Instalado num espaço que preserva vestígios da construção de uma casa indígena, do período missioneiro, o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado possui em seu acervo peças de diferentes períodos da história local, além de relíquias pré-históricas regionais.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Exposição "Memória da Banda Estrela D'Alva"
A Ação Católica da cidade de Santo Ângelo, no
ano de 1950 fundou a Banda Estrela D´Alva, que realizava seus ensaios sob a
coordenação do Maestro Aparício Quadros.
Em 1955, foi fundada a ASSOCIAÇÃO MUSICAL
ESTRELA D´ALVA, com a finalidade de ser mantenedora da banda. Nessa segunda
fase, contou inicialmente, com a atuação do Maestro Bradatsch e posteriormente
do Maestro Carlos Slivinski.
Esta banda municipal desempenhou atividades em
eventos do município, realizando tocatas, retretas e musicatas com repertório
muito significativo até a década de 1980, quando então encerrou suas
atividades.
O Museu Municipal Dr. José Olavo Machado detém a
guarda da coleção da Banda Estrela D´Alva como integrante do acervo museal e
também como rico testemunho histórico e elemento de memória de importante
período da história local.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Exposição "Linha do Tempo da História de Santo Ângelo:Pré-História, Missões e Repovoamento
O Núcleo
de Arqueologia do Museu Municipal Dr. José Olavo Machado traz ao público
vestígios da cultura material produzida por habitantes do território de Santo
Ângelo em três diferentes momentos: a ocupação pré-histórica
(± 12.000
a.C. a ±
1.600 d.C.), o
período missioneiro, com a implantação da Redução Jesuítico-Guaraní de Santo Ângelo
Custódio (séc.
XVIII), e o repovoamento de Santo
Ângelo por
brasileiros e imigrantes (séc. XIX e
XX).
Esta exposição
apresenta desde parcos vestígios da ocupação indígena pré-histórica na região,
por meio de artefatos em pedra lascada e polida; passando por evidências de
construções e artefatos da época da redução jesuítica de Santo Ângelo Custódio
que foi estabelecida no local durante o séc. XVIII, tais como vestígios
construtivos de basalto, itacurú, arenito-grês, telhas, calhas, tijojos e ladrinhos, além de artefatos missioneiros como vasilhames,
castiçais e cachimbos. Por fim, a exposição apresenta também remanescentes da
época dos repovoadores que vieram erigir a moderna Santo Ângelo em meados do
séc. XIX sobre as ruínas do antigo sítio, desta época são predominantes as
louças grês, faiança e
porcelana, além de artefatos em vidro e metal.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Exposição "Escrever e Calcular"
MAQUINA DE CALCULAR
Se realizar
certos cálculos complexos com o auxílio das calculadoras já não é algo tão
simples, imagine como seria a vida dos matemáticos e engenheiros sem o
dispositivo. Felizmente, os instrumentos de cálculos facilitam a vida do homem
desde a Idade Antiga.
Podemos
dizer que o ábaco foi à primeira calculadora da história. Este instrumento,
criado pelos chineses no século VI antes de Cristo, dispunha de fios paralelos
e arruelas deslizantes que eram capazes de realizar contas de adição e
subtração. Embora fosse um instrumento bastante limitado, o ábaco acabou sendo
o principal mecanismo de cálculo durante os 24 séculos seguintes.
Em 1642, a
calculadora, ou melhor, o ábaco, sofreu uma grande evolução, por meio do
francês Blaise Pascal. Filho de um cobrador de impostos, Pascal idealizou uma
máquina automática de cálculos para ajudar seu pai em sua profissão. A invenção
de Pascal foi importante pelo fato de a mesma realizar os cálculos de
forma rápida, algo bem diferente do que se via na utilização do ábaco.
Mesmo assim,
a máquina de Pascal também realizava apenas operações de adição e subtração.
Foi só em 1671 que o filósofo e matemático alemão Gottfried Wilhelm Von Leibniz
desenvolveu um mecanismo capaz de realizar as outras operações: a “roda
graduada”.
No fim do
século XIX e início do século XX, as calculadoras eram objetos de uso bastante
restrito. Foi nos anos seguintes, com a criação de máquinas cada vez menores e
mais baratas, que a calculadora se transformou no popular
instrumento que conhecemos atualmente.
MAQUINA DE ESCREVER
Henry Mill
era um inglês, que passou parte de sua vida tentando encontrar um novo sistema
de escrita mais veloz e muito mais claro que aquele feito a mão. Em 1714,
conseguiu obter patente para um engenho mecânico, que permitia imprimir a
escrita sobre uma folha de papel, por meio de alavancas. Entretanto passou-se
quase um século para que o sonho de Henry Mill tomasse forma concreta.
Essas
primeiras máquinas foram fabricadas para auxiliar a escrita de cegos, os quais
sentados diante desta espécie de piano podiam levantando alavancas dotadas de
caracteres tipográficos, formar no papel, um pensamento.
Foi somente
cerca de 1810 que se começou a conceber a ideia de que tal máquina poderia ser,
também, utilmente usada pelas pessoas que veem. Na América e na França, a
iniciativa teve êxito. William Austin Burth obteve patente para um modelo que
se chamou Typograph.
Alguns anos
depois, o francês Progrin inventava um tipo de máquina em que, em lugar das
alavancas com os caracteres tipográficos, martelinhos batiam, através de uma
fita copiativa, sobre um cilindro central.
Um advogado
de Novara, Giuseppe Ravizza, fabricou uma máquina de escrever em que o teclado
permanecia fixo, enquanto, um carrinho movimentava-se com a folha de papel. A
esse aparelho se chamou "címbalo escrivão".
Mas devemos
citar também o nosso patrício, Padre Francisco João Azevedo, da Paraíba, que,
em 1861, apresentou, na Exposição das Províncias do Norte, no Rio de Janeiro, o
seu Mecanógrafo, recebendo do Imperador D. Pedro II uma medalha de ouro. Ao
mesmo tempo, na América, o rico armeiro Remington, construiu uma máquina de
escrever segundo o modelo idealizado por um tipográfico genial, Sholes.
Desde essa
época, a máquina progrediu muito e difundiu-se. Mas os tipos eram ainda miúdos
e a escrita invisível, porque os martelinhos batiam na parte inferior do
cilindro, ao passo que o invento de Ravizza, modelo 16, apresentava escrita
visível. Daí por diante, as mais importantes nações da Europa e da América
instalaram fábricas para a produção de máquinas de escrever em vasta escala,
com a mesma disposição dos tipos no teclado (teclado universal).
Chegou-se,
assim, ao começo do século XX e, até hoje, já foram criados muitíssimos modelos
de máquina com aperfeiçoamentos sempre melhores, no intuito de tornar a máquina
de escrever sempre mais veloz, prática, manuseável, silenciosa, elegante e ao
alcance de todos. Outras máquinas de escrever, de tipos moderníssimos, são as
empregadas para contabilidade e para cálculos: máquina estenográfica; a
telescrevente; a criptográfica (que traduz mensagens cifradas).
Fotos:
Período da Exposição: Julho/Agosto 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Exposição "Minhas Raízes"
"A arte é a assinatura do homem no mundo, sua memória e seu
epitáfio”.
Durante os meses de maio e junho de 2013, a Sala de Exposições Temporárias do MJOM, recebe as obras do artista Santo-angelense Ricardo Piu Medeiros em sua exposição “Minhas Raízes”.
São aproximadamente 40 peças que retratam elementos simbólicos ou figuras do cotidiano do autor, feitas a partir de troncos, galhos e raízes das mais diversas espécies de árvores.
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